não vou falar de amor.
pronto, não falo.
(...)
se bem que sou incapaz
de falar de outra coisa.
pois eu amo,
amo muito e
me deixo consumir
por esse amor
maior do mundo.
mas se não vou
falar de amor,
deixo a folha em branco.
e sigo o cheiro de
torta pronta,
vindo da cozinha.
como quieto.
vivo quieto,
nas beiradas,
procurando
um jeito de não
ser romântico.
quieto, só assim,
encontro a resposta:
sou todo não-amor.
dro!ga.
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