9.2.09

à morena.

Esse samba, morena,
que lhe dedico,
não tem cuíca ou tamborim.

É samba construido
com voz ferida e
todo amor de dentro de mim.

Samba de verdade,
Compus morrendo de vontade
de jogar a solidão no mar.

por isso não é de repique ou pandeiro.

É samba de sentimento,
que vive no peito faceiro:
solidão de quem não sabe sambar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amazing....amei...vc realmente consegue mecher com as emoções do leitor....muito bom...isso é ser escritor...bjs bjus Vanessa