à porta
sob meus pés,
o tapete:
"bem-vindo".
a vizinhança
me observa quieta,
cheia de lembranças
dissonantes:
o gato que mia,
o cachorro que
ronca apertado,
a vida que passa
de casa em casa.
as marcas das
portas,
as janelas
cerradas,
a grama nem
sempre
cortada.
mas os tapetes:
"bem-vindo".
pego o jornal
e não ouço mais nada.
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