há uma parte do caminho
que deve seguir sozinho.
devolva as armaduras,
os amuletos, as cartas,
as música, os corações.
toque a fria derme da vida
com a fria derme da sua alma
e não tenha medo de caminhar.
siga um caminho ou não,
mas vá sozinho a olhar o mundo
e sorrir pra vida.
importante:
não tenha medo de cair do precipício.
vá e arrisque e caia e levante.
só não fique na borda
tateando pedras e pequenas muralhas.
e não ouça apenas os ecos,
procure conhecer sem sombras
e amar sem dedos:
ame junto ou sozinho.
ame o que lhe pedir amor ou
ame quem lhe parece desamado.
ame e arrisque e sonhe.
e tempere a vida com tudo
que brincamos de falar
e esquecemos de fazer.
brinde um novo começo
e parta sozinho para um
momento pleno.
e faça disto uma certeza:
viver é tão encantador
como um assobiar.
enquanto o fôlego lhe
concede um agudo lírico:
vá e sonhe e ame e arrisque
e assobie.
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