2.8.09

memoriando o amor.

não faço rimas.
não faço redondilhas.
posso até ensaiar,
mas não faço sonetos
inteiros.

minha poesia é
memoriar amores.

e eu nunca memoriei
em rimas ou versos prontos.
poeto por aí e colho olhares
como me aparecem.

depois escrevo:
ao anoitecer do amor,
quando os botões de palavra se abrem.

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