16.1.08

deixem o papagaio falar.

Outro livro, além do Caçador de pipas, me tomou tempo nesse início de Janeiro, A décima segunda noite, de Luis Fernando Verissimo. Diferente de muitos outros romances lidos, este traz um texto engraçado contado por um papagaio.
Tudo começa quando Orsine abre um salão de cabeleireiro, em Paris, e quer dar ao local um ar brasileiro. É então que o narrador entra em cena, se transformando em objeto de decoração no lugar. De sua gaiola ele observava tudo que acontecia.
Foi num dia desses que chegou para trabalhar no salão o jovem Cesar, mas o que ninguém esperava era que ele, na verdade, fosse Violeta - uma jovem brasileira recém-chegada na França - disfarçada. Henri, o papagaio, que sabia o segredo da moça se apaixonou por ela, que por sua vez estava apaixonada por Orsine. Mas tinha um outro porém na história: Orsine estava apaixonado por Olivia, a qual estava de luto pelo irmão falecido.
Esse polígono amoroso e outras confusões paralelas, recheiam essa história fazendo-a um prato cheio para risadas. Você que gosta de narrativas bem-humoradas não pode deixar de ler mais essa!

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