Por tempo servimos,
mas passa. O tempo passa.
Somos como a terra velha:
As rodas até correm
por cima, mas não sangra.
Nada brota, há muito tempo,
nesse monte de pó:
ainda é vivo, mas está morto.
Morto para os homens
que decidem o que é
velho, novo, mutante.
Assim somos nós:
fazemos as regras
e depois nos queixamos.
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