18.12.07

sobre ler de madrugada.

A luz do abajur está fraca e dificulta a minha leitura. Eu sei que três da manhã não é a hora ideal para começar a ler um novo livro, mas essa minha ânsia por novos horizontes literários não tem hora para chegar.Viro a página desse grosso encadernado que me ocupa o tempo, chego ao terceiro capítulo e fico esperando os momentos empolgantes da história. Gosto de enredos surpreendentes, com finais chocantes e originais. Nada de contos-de-fadas onde o bem vence o mal e a mocinha casa com o príncipe.Prezo também pela literatura contemporânea, prefiro ler esses novos autores que não usam de um vocabulário antigo e de situações-modelo que não fazem mais parte do nosso dia-a-dia. Não menosprezo os grandes escritores, que fique claro, admiro-os por sinal, mas deixo que a escola recomende quais clássicos literários devo ler.Às vezes, reclamam que eu só leio textos traduzidos, porém a culpa não é minha! Quando chego na livraria, encontro várias estantes com os mais diversos autores ingleses, franceses, americanos e o escambau! E, lá no canto, quase sem ninguém olhando, duas ou três estantes com os livros nacionais. Eu até procuro um bom, mas pela pouca quantidade de títulos, acabo não me interessando por nenhum. Todavia, já prometi para meu pai: qualquer dia desses eu leio um autor brasileiro, já até sei que livro será: A décima segunda noite de Luis Fernando Verissimo.Mas, enquanto o tão esperado dia, em que lerei um autor brasileiro, não vem, prefiro me dedicar à leitura desse livro traduzido que tenho em mãos - que é muito interessante, por sinal.

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