12.12.07

sobre meu filme.

"Luz, câmera, ação", não foram as primeiras palavras do médico assim que eu nasci, porém acredito que elas combinam perfeitamente com a minha vida. Não falo do meu antigo desejo de ser ator, e sim do meu dia-a-dia que tem pitadas de humor, drama e romance.
Às vezes no banho, eu fico lembrando das coisas que já fiz e caio na gargalhada sozinho - é bom rir da gente mesmo, ainda mais quando são situaçõs cômicas espontâneas que depois viram o assunto do momento - eu mal posso recontar todos que eu já fiz ou presenciei, desde a "queda no cavalinho de madeira" à "queda de cima da bola de futebol". Romances são os outros pontos fortes dessa minha vida-filme, desde as paixonites infantis ao amor platônico da sexta série - eu lembro de cada uma e penso "nossa como eu era infantil", mas vou fazer o quê? Faz parte amar desse jeito bobo e ingênuo.
Porém, de nada adiantaria um protagonista engraçado se não fosse pelas outros personagens que, muitas vezes, fazem papel de ator principal. Começando pela família, espaço de criação de brigas, risos, confissões e muito, muito amor. Foi com meus pais e irmão que acabei fazendo as coisas mais idiotas ou emocionantes de minha vida.
Há os amigos, desde os certinhos que dão um ar de "The Big Bang Theory" para história, com seus cálculos matemáticos estranhos, piadas nerds, estilo nerd, assuntos nerds e falta de vida social, aos loucos que trazem divertimento e momentos non-sense para o enredo, numa mistura de "Jackass" e "Débil e Lóide".
E no final de cada "dia de filmagem", eu contabilizo "cenas" que eu gosto e outras que não. Mas no fundo, eu não mudaria nada, porque cada momento é tão especial que se torna único nesse filme sem erros de gravação e tomadas dois.

Esse filme da minha vida.

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