8.10.07

sobre banhos.

Tomar banho sempre foi uma diversão pra mim. Hoje, por exemplo, eu me contive em ler o rótulo do shampo, apesar de já o ter lido várias vezes. Ontem foi diferente, eu passei 20 minutos fazendo planos pro resto da semana. Um dia desses, eu me peguei inventando músicas e melodias debaixo do chuveiro. Apenas uma coisa se repete todos os dias: eu escrevo com o sabonete alguma coisa no vidro, por isso vários nomes, contas, frases e palavras avulsas já passaram por ele.
Há aqueles dias que eu fico espiando a vizinhança pela janelinha do banheiro, mas ainda não presenciei nada por ela: uma pena. Ainda espero descobrir um tráfico ilegal que aconteça no quintal de um vizinho, mas do jeito que a vizinhança é pacata por aqui, duvido que isso aconteça: outra pena.
Falando em espiar, por uns bons meses da minha vida, eu quis ser espião na C.I.A! Cara, deve ser demais ter todos aqueles computadores e laboratórios escondidos ao seu dispor, ou então saber várias coisas sobre qualquer um! Adoraria descobrir esquemas ilícitos, encontrar foragidos e todas aquelas coisas secretas que os agentes fazem nos filmes.
Num belo dia, após ler as notícias sobre o agente russo que morreu envenenado, eu caí na realidade: muito obrigado, mas não quero morrer cedo por 'saber demais'. Por enquanto, prefiro continuar lendo meus rótulos de shampo, pois assim eu não me meto na vida de ninguém.

Nenhum comentário: