Amanhã farei exame de sangue. Não tenho medo, mas não gosto de fazê-lo. Imagino que a grande maioria da população deve odiar a idéia de ter um canudinho metálico dentro do seu braço. (Conheço apenas uma única sem-miolos que adora tirar sangue. É óbvio que todos a acham estranha por isso e eu não penso diferente da maioria).
Idas ao Laboratório nunca são convenientes. A começar pelo clima de 'vírus no ar'. Depois você aguarda, sentado ao lado de uma pessoa que sempre parece estar muito pior que você. Então chega sua vez, você entra na sala e a enfermeira já se torna sua pior inimiga. Você, depois de muita luta interna, estica o braço. A enfermeira amarra aquela borracha no seu braço - convenhamos, dói mais que a picada. Passa na dobra do braço o temido algodão com álcool, fato: nessa hora sempre bate aquela brisa pra te deixar arrepiado. Daí pra frente vocês já sabem.
A única parte boa de todo o processo é o lanche depois: bolachas sem recheio, manteiga e leite com café. De certo não é a refeição dos deuses, mas é um manjar pra qualquer coitado que não come a 12 horas e necessita urgentemente de comida. Após comer, quase indo embora, você lembra do atestado médico.
Depois você vai pra aula. Chega atrasado e os curiosos fazem a mesma pergunta ao verem o curativo: "Nossa! Você tirou sangue!?". Dá vontade de responder em alto tom de voz: "Não, fiz o teste do pézinho!", mas não se diz por educação.
E no fim de tudo, tem a hora de tirar o adesivinho do braço. Caramba, aquilo dói na alma! Esses 'arranca-pêlos' deveriam ser proibidos.
Tá certo que tirar sangue não é o melhor progama para se fazer, mas pelo menos dá uma mudada na rotina.
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