meus olhos áridos ainda
anceiam um milagre que
parece não acontecer por
essas bandas do norte:
chuva.
não somente ela, mas sua
mágica secreta de fazer
o que é marrom-terra
vir-a-ser
verde-mato e azul-rio.
faz tempo que não vejo
um trovão rasgar o céu,
anunciando uma esperada
e trágica tempestade.
sim, faz muito tempo que
esperamos ver todo esse
chão empoeirado tornar-se
barro de boa qualidade.
ah querida chuva!
volte para o meu abraço
cansado de lhe esperar.
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