O tempo é uma das mais intrigantes questões, por isso é a base de tantos estudos. A origem da vida na Terra, por exemplo, está em função do tempo: quanto mais velha ela for, maiores são as chances da teoria de Oparin ter acontecido. Ou então, aquela que é a maior de todas as questões, quanto dura o infinito? "Oras, dura uma infinidade de tempo", é pode ser, mas quanto dura essa tal de 'infinidade'? É tão complicado pensar sobre isso, que até dá nó nos pensamentos.
Ao invés de pensarmos no tempo apenas em dimensões tão grandes, falemos sobre sua influência no nosso cotidiano.
Começando pelas horas - uma convenção que dividiu o tempo de um dia inteiro em 24 partes iguais. Nos dias atuais, é quase impossível viver sem elas, pois baseamos toda a nossa rotina e agenda nelas! Imagine-se chegando para seu chefe: "Podemos marcar a reunião de amanhã quando o sol estiver perpendicular à Terra?", seria um caos tremendo.
Existe ainda as classificações temporais: o momento em que eu comecei a escrever essa linha já é passado, o presente fica por conta de você que lê o texto agora, o futuro é o que acontecerá depois.
Mas o futuro nunca chega. Explico: O futuro é sempre o por vir e ao se realizar, perde sua característica fundamental, tornando-se presente. O futuro é uma convenção na qual estruturamos nossos sonhos: tudo acontecerá amanhã - "Amanhã eu estudo", "Amanhã eu resolvo isso", "Amanhã é o dia". O 'amanhã' é um lugar seguro para se estar, pois no 'amanhã' só acontece o que a gente quer.
E pensar que eu perdi meu tempo para chegar à nenhuma conclusão.
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