Aqui em casa, as coleções sempre inundaram minha casa. Cada época da minha infância junto com a do meu irmão, trouxe para aqui dentro um tipo de acervo diferente. Primeiro de tudo foram as moedas que não se acabavam mais, eram antigas, de outros países ou até mesmo atuais que, posteriormente, se tornaram lucro para a banca perto da escola.
Meu irmão desistiu do dinheiro de metal e passou a colecionar selos à todo vapor - conseguiu um escambal desses de outra nacionalidade, mas ainda assim a maioria era estampado pelos ritmos, frutas, paisagens e cores do Brasil.
Superado esse vício, começamos com os tazos - que viraram mania nacional -, a gente tinha um monte, quase uma caixa. O mais legal não era a coleção em si, mas era trocar os repetidos e, quando a troca não era feita, disputá-los 'batendo'. Nossa, como era demais! Se bobear, eu ainda tenho uns desses por aí.
Entre uma coleção passageira e outra, vinha aquela que todos já experimentaram pelo menos uma vez: as figurinhas. Fossem da Copa, de desenhos ou aqueles que vinham juntos com outras revistas, eles sempre marcavam presença aqui em casa aos montes. Novamente a diversão era outra: 'bater' todas as figurinhas repetidas, fosse uma normal por outra normal, três normais por uma brilhante ou uma brilhante por uma brilhante, o importante era sair com o monte maior do que no começo do jogo e, melhor ainda, era 'rapelar' o oponente.
Pelo jeito, as figurinhas percorrem os anos, não importa quando, mas basta ser lançado um novo álbum para um monte de gente adquirir o seu e começar a colecionar denovo. E não importa a idade, essa mania pega todo mundo, digamos que é um vício nacional.
Se você nunca colecionou umas poucas e boas figurinhas desculpa, mas sua infância foi recheada de quê?
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